04 de outubro de 2014
"Uma vigorosa transformação na Educação Infantil e no Ensino Fundamental ocorreu nas duas últimas décadas", afirma Jacir J. Venturi
Fonte: Tribuna do Planalto (GO)
Uma vigorosa transformação na Educação infantil e no Ensino fundamental ocorreu nas duas últimas décadas. E o melhor, uma expressiva valorização por parte dos pais, enquanto no passado era recorrente a frase: “Ah, meu filho vai para o Jardim só para brincar”. Hoje, segundo a UNESCO, 65% das crianças brasileiras frequentam a Pré-Escola, índice similar ao dos países com elevado desempenho educacional.
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas concluiu que aqueles que fizeram a Ed. Infantil, ao chegarem ao 5.º ano, se diferenciaram significativamente em conhecimento e capacidade de aprendizagem, especialmente em Matemática e Português. Convicto estou que, se somente em uma fase Escolar fosse me dada a opção de colocar meu filho em uma boa instituição, não titubearia: não seria na Universidade, nem tampouco no Ensino médio, mas sim na faixa etária dos 3 aos 8 anos.
É comum ouvir que a criança é uma esponjinha, pois absorve e retém tudo com muita facilidade. Aos 5 anos, a meninada deve estar em um ambiente alfabetizador, num alegre convívio com as letras. No entanto, cada menino ou menina tem seu ritmo! Alfabetizar precocemente não significa alfabetizar melhor. A Alfabetização e o letramento são processos, não se deve estabelecer uma série como a da Alfabetização e letramento, mas sim um percurso de enlevo e estímulo às práticas de leitura, escrita e oralidade.
Aos 6 ou 7 anos, o nosso Einsteinzinho começa a desenvolver o raciocínio lógico, que o habilita a participar de jogos com regras mais elaboradas. É uma atividade lúdica e um rito de passagem ao universo da Matemática.Em décadas passadas, as brincadeiras eram compartilhadas com os irmãos, primos e vizinhos, nos quintais, ruas e parques. Hoje, o filho convive essencialmente com adultos, animais de estimação, games, TVs, tablets. Essa postura sedentária e a ingestão sem controle de guloseimas ou excesso de alimentos, justifica o sobrepeso em 40% das nossas crianças.
No ambiente Escolar, os pequenos compartilham experiências, cooperam entre si, ampliam o vocabulário, interagem com os coleguinhas, aprendem as regras de convivência no coletivo, são iniciados aos valores éticos e ao respeito à diversidade, ao meio ambiente, à hierarquia e aos horários, bem como incorporam bons hábitos alimentares. São requisitos indispensáveis para a formação de adultos com boas relações sociais, familiares e profissionais.
Jacir J. Venturi, Professor, autor de livros e Presidente das Escolas Particulares do PR
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