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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Alunos bloqueiam entrada de campus em protesto na USP


DA REDAÇÃO - TERRA EDUCAÇÃO - 18/10/2013 - SÃO PAULO, SP
Alunos da Universidade de São Paulo (USP) bloqueiam a entrada do campus da universidade na manhã desta sexta-feira. Com cartazes e faixas em frente ao portão principal da Cidade Universitária, eles pedem negociação com o reitor, João Grandino Rodas - que, acusado de falta de diálogo com estudantes, na quarta-feira faltou a uma audiência sobre a ocupação da reitoria da instituição. Apesar do protesto, a entrada está liberada e os alunos passam normalmente pelo portão.
A reitoria da instituição está sendo ocupada desde o dia 1º de outubro. Os manifestantes reivindicam água e luz para aqueles que invadiram a reitoria e eleições diretas para reitor e vice-reitor na instituição. Em nota, a USP informou que o reitor designou uma comissão para `dar continuidade às conversações com os segmentos da comunidade universitária`.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) solicita aos motoristas que evitem circular pela região da Cidade Universitária, uma vez que o bloqueio dos portões da USP impede a utilização do local como passagem de veículos. De acordo com a CET, agentes de trânsito estão acompanhando a manifestação e orientando os usuários.
Ocupação na reitoria
A ocupação da reitoria foi feita no dia 1º de outubro como forma de protesto pelo modelo de escolha do reitor da universidade. Um dos pontos mais criticados por alunos e funcionários é a lista tríplice, sistema pelo qual os nomes dos três candidatos mais votados são enviados ao governador do Estado, que decide quem será o reitor. Os alunos também cobram paridade entre eleitores na escolha do reitor. Atualmente, o pleito ocorre por meio de colégios eleitorais - representados majoritariamente por professores titulares.
Eles ainda criticam a presença da Polícia Militar dentro do campus da universidade e exigem que a segurança dos alunos seja feita por uma guarda comunitária.
Após a USP entrar com um pedido de reintegração de posse do prédio, a Justiça determinou a realização de uma audiência de conciliação entre alunos, funcionários, professores e representantes da universidade na semana passada. Como não houve acordo, foi estabelecido um prazo de 60 dias para que a reitoria e os manifestantes estabeleçam o diálogo.

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