11/09/2013 | |
— Precisamos pegar estudantes que tenham grande talento e vocação. À medida que você estimula, que você fomenta, que você dá condições de ele (aluno) ter cada vez mais interesse, ele vai de alguma forma, na nossa avaliação, para a área das exatas. Ou vai ser um professor ou pode ser um físico, um químico — disse Mercadante.
Segundo o ministro, o pagamento das bolsas terá início nos próximos meses, podendo ficar para o ano que vem. A data vai depender da adesão dos governos estaduais, que são os responsáveis pela maioria das escolas de ensino médio no país, já que a participação no programa será voluntária. De início, serão selecionados 30 mil estudantes de escolas públicas. A meta é elevar esse número para cem mil, o que eqüivale a menos de 2% do total de alunos da rede pública de ensino médio. Mercadante afirmou que o déficit de professores da área de exatas nas escolas do país é de 170 mil profissionais.
O ministro disse que o programa seguirá a lógica de projetos de iniciação científica já existentes no ensino superior. O objetivo é aproximar escolas de nível médio e universidades. Os alunos terão que desenvolver projetos, sob tutoria de professores das próprias escolas e de universitários que participam de outro programa de bolsas federal, o Pibid, destinado a alunos dos cursos de licenciatura.
A pedadoga Paula Louzano, que é professora da Universidade de São Paulo (USP), elogiou a inciativa de integrar escolas de ensino médio com as universidades. Mas lembrou que o ponto crucial de qualquer política pública é a sua implementação.
O Congresso continua hoje. O empresário Jorge Gerdau, que preside o Conselho de Governança do Todos pela Educação, classificou como histórica a última segunda-feira, quando a presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei que destinará 75% dos royalties do petróleo para a Educação:
— É o investimento mais importante em qualquer país. A eficiência econômica e a produtividade passam pela Educação.
RIVALDO BARBOSA
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