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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Estudante de matemática piora entre o 5º e o 9º ano


01 de abril de 2013


Estudo indica que percentual de alunos no nível adequado cai de 22% para 12% Fonte: Folha de S.Paulo (SP)


O percentual de estudantes com rendimento adequado em matemática na rede pública do país cai ao longo dos anos do Ensino fundamental, mostra estudo que comparou a evolução de Alunos entre 2007 e 2011.
A constatação é de levantamento inédito da ONG Todos Pela Educação, que detalha a evolução do rendimento dos Alunos de Escolas públicas do país na Prova Brasil, exame do governo federal.
O percentual de estudantes com rendimento adequado na disciplina de uma turma caiu de 22% no quinto ano, em 2007, para 12%, quando ela chegou ao último, em 2011.
Ou seja, 88% deles não sabiam calcular porcentagens ou a área de uma figura plana ou mesmo ler informações em um gráfico de colunas. E levam essa defasagem para os Ensinos médio e superior.
Em língua portuguesa, o recuo entre as séries não foi tão intenso (26% para 23%).
Uma das explicações mais citadas por especialistas é a falta de Professores na área. É na etapa final do fundamental que os Alunos passam a ter aulas com Docentes especialistas nas matérias.

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MEC minimiza queda e afirma que as perspectivas são positivas
O Ministério da Educação afirma que a qualidade do Ensino está melhorando e que a queda entre séries não é tão intensa quanto a que foi apresentada pela Todos Pela Educação.
O presidente do Inep (instituto de pesquisas do MEC), Luiz Cláudio da Costa, diz "respeitar" o trabalho da ONG, mas afirma que a União se apoia em outra medição.
Ele citou o Ideb, índice federal de 0 a 10 que mescla o desempenho em português e em matemática na Prova Brasil com as taxas de aprovação dos Alunos.
No índice, os anos finais do Ensino fundamental público foram de 3,5 para 3,9 entre 2007 e 2009 (atingindo as metas que foram estabelecidas pela pasta).
"Nossa medição olha a média, não só os melhores Alunos", diz Costa. "Claro que há alguma perda com o passar das séries, que vão ficando mais complexas, mas as perspectivas são positivas."

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Opinião: Talvez tenhamos de adotar um pacto pelo ensino da matemática
Antes dos sistemas de avaliação, já se sabia que as dificuldades com a matemática eram uma das causas mais evidentes do fracasso Escolar (reprovação ou abandono).
Há uma etapa em que o problema é grave, mas estamos olhando pouco para ela: os anos finais do Ensino fundamental (6º ao 9º ano).
É aí que a matemática começa a ganhar complexidade, que as turmas passam a ter mais Alunos e que os Professores ficam com menos tempo para os estudantes.

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Baixa rotatividade de professores e alunos alavanca escola campeã em SP
Baixa rotatividade de Docentes, participação dos pais e permanência dos Alunos na unidade por todo o Ensino fundamental (1º ao 9º anos) são a base do sucesso da Escola municipal José Negri, em Sertãozinho, que obteve a maior nota de matemática do Estado na Prova Brasil - 2011.
Segundo a diretora, Inês Angélica Servidoni Cabril, duas das três Professoras de matemática atuam há mais de uma década na unidade.
A permanência de Alunos na Escola por muitos anos ajuda, diz a Professora de matemática Luciane Pereira.
"Já conhecemos deficiências de cada Aluno desde cedo e, por isso, podemos atacar os problemas pontuais, individualmente. Os Professores acabam trocando informações. Um ajuda o outro."

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