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01/03/2013 |
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– A demora ocorre por entraves legais, a burocracia para as licitações é muito grande – diz o secretário estadual da educação, Jose Clovis Azevedo.
Embora pequenas intervenções emergenciais possam ser feitas, as grandes reformas devem começar em outubro. Se isso se confirmar, deverão terminar somente em 2015.
Raio X de problemas em alguns estabelecimentos estaduais
CAMPO BOM
- Escola interditada
- Após um princípio de incêndio em março do ano passado, que feriu a diretora da Escola Estadual de Ensino Médio La Salle, de Campo Bom, no Vale do Sinos, os dois prédios da instituição sofrem com curtos-circuitos e quedas de luz. Em protesto, professores e funcionários da escola iniciaram o ano letivo dos cerca de mil alunos em apenas meio período. Na tarde de ontem, uma comissão da comunidade escolar procurou os bombeiros, que interditaram o local por falta de segurança.
CONTRAPONTO
A 2ª Coordenadoria Regional de educação (CRE) informa que o processo de reforma elétrica "está em tramitação".
SANTA CRUZ
- Turmas divididas
- Após ter um dos dois prédios demolido por risco de desmoronamento, a Escola Estadual de Ensino Médio José Mânica, de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, teve de iniciar o ano letivo com parte dos mais de 650 alunos agrupados em diferentes locais. Devido à falta de espaço, 260 estudantes das séries iniciais estão sendo transportados de ônibus por mais de cinco quilômetros até o Colégio Dom Alberto, que cedeu algumas salas. Alunos de outras três turmas estão estudando nas dependências de uma casa alugada, perto da escola José Mânica.
CONTRAPONTO
A 6ª CRE não respondeu a ZH sobre o porquê do atraso nas obras nem quanto à previsão de início da construção do espaço provisório.
MONTENEGRO
- Aulas em CTG
- A interdição da Escola Estadual Coronel Álvaro de Moraes, em Montenegro, segunda-feira, exigiu que 500 alunos estudem em ambientes provisórios. O motivo do fechamento é a falta de segurança da estrutura, considerada precária pelos bombeiros da cidade. Instalações elétricas antigas, telhado prestes a desabar, infestação de cupim e banheiros em péssimo estado são alguns dos problemas A escola conseguiu da prefeitura o empréstimo de três salas na Estação Cultura de Montenegro, além de espaço em um Centro de Tradições Gaúchas.
CONTRAPONTO
Prevista reforma de R$ 900 mil. Com recurso liberado e licitação feita, a 2ª CRE diz que o contrato será assinado na próxima semana.
PORTO ALEGRE
- Risco de choque
- O risco de choque elétrico impediu o reinício das aulas na Escola Estadual Otávio Mangabeira, na zona sul de Porto Alegre. Segundo a diretora, Simone Wanisa Menitz Biscaino, os dois prédios da escola estão com problemas, mas o que mais preocupa a administração é o de alvenaria. Atingidas por infiltrações, as paredes dão choques, e, segundo Simone, existe o temor de que a laje que fica sobre a escada ceda. Problemas de vazamento na caixa d"água, já solucionados, colaboraram para a situação atual.
CONTRAPONTO
Lúcia Wendland, da 1ª CRE, diz que estão sendo tomadas providências, e que uma obra no pavilhão deve começar em março.
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