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quarta-feira, 2 de maio de 2012

GREVE ENTRA NO 3º MÊS SEM PERSPECTIVA DE FIM

Categoria aproveitou o feriado do Dia do Trabalho para fazer uma carreata pelas ruas dos principais bairros de Teresina
Fonte: Diário do Povo (PI)

Há mais de 50 dias em greve, os professores da rede estadual e municipal fizeram ontem mais uma manifestação. A categoria aproveitou o feriado do Dia do Trabalhador para fazer uma carreata pelas ruas dos principais bairros de Teresina informando a população através de carros de som, porque a greve continua. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte/PI) assegurou mais uma vez que a greve vai ser mantida. Os professores reivindicam o piso salarial nacional pago à categoria e ainda outros direitos. Em todo o Piauí mais de 200 mil alunos estão sendo prejudicados com a greve e o período letivo de 2012 está comprometido.
"Não vamos voltar para a sala de aula. O secretário Átila Lira faz um apelo para voltarmos á sala de aula. Mas conclamamos o deputado para atender as reivindicações dos professores.", disse a professora e presidente do Sinte-PI, Odeni Silva.
Na próxima quinta (3), uma comissão do comando de greve dos professores se reúne com o governador Wilson Martins para tratarem do assunto."O piso é lei e o Governo não esta cumprindo. Tivemos nossas conquistas, mas não temos motivos para comemorar o dia do Trabalhador. O governo precisa melhorar a Educação, valorizar os professores. Por isso, estamos fazendo protestos, indignados com esta situação", disse ainda Odeni Silva.
Ainda de acordo com o Sindicato a categoria vê com tristeza a aprovação do projeto enviado à Assembleia pelo Governo, que prevê reajuste de 22% para professores das classes A e B e 6,8% para aqueles das demais classes. "É um projeto inconstitucional e a greve continua", garantiu Odeni.
TERESINA: O Sindserm (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina),m que também participou na manifestação ontem, disse que há três pontos no projeto encaminhado à Câmara Municipal de Teresina pelo prefeito Elmano Férrer que desagradam os servidores. O primeiro problema é na tabela de vencimentos que deveria ter reajuste de 24,26% ao invés dos 22,22% propostos pela prefeitura. O segundo é que o texto não contempla os aposentados e o último é que não haverá retroatividade a janeiro, segundo o sindicato.
A expectativa é que a categoria acompanhe hoje a votação na Câmara e caso não haja acordo o sindicato ameaça greve por todo o ano.



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