Categoria
aproveitou o feriado do Dia do Trabalho para fazer uma carreata pelas ruas dos
principais bairros de Teresina
Fonte: Diário do Povo (PI)
Há mais de 50 dias em greve, os
professores da rede estadual e municipal fizeram ontem mais uma
manifestação. A categoria aproveitou o feriado do Dia do Trabalhador para fazer
uma carreata pelas ruas dos principais bairros de Teresina informando a
população através de carros de som, porque a greve continua. O Sindicato dos
Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte/PI) assegurou mais uma vez que a
greve vai ser mantida. Os professores reivindicam o piso salarial nacional pago
à categoria e ainda outros direitos. Em todo o Piauí mais de 200 mil alunos
estão sendo prejudicados com a greve e o período letivo de 2012 está
comprometido.
"Não vamos voltar para a
sala de aula. O secretário Átila Lira faz um apelo para voltarmos á sala
de aula. Mas conclamamos o deputado para atender as reivindicações dos
professores.", disse a professora e presidente do Sinte-PI, Odeni Silva.
Na próxima quinta (3), uma
comissão do comando de greve dos professores se reúne com o governador Wilson
Martins para tratarem do assunto."O piso é lei e o Governo não esta
cumprindo. Tivemos nossas conquistas, mas não temos motivos para comemorar o
dia do Trabalhador. O governo precisa melhorar a Educação, valorizar os
professores. Por isso, estamos fazendo protestos, indignados com esta
situação", disse ainda Odeni Silva.
Ainda de acordo com o Sindicato a
categoria vê com tristeza a aprovação do projeto enviado à Assembleia pelo
Governo, que prevê reajuste de 22% para professores das classes A e B e 6,8%
para aqueles das demais classes. "É um projeto inconstitucional e a greve
continua", garantiu Odeni.
TERESINA: O Sindserm (Sindicato
dos Servidores Públicos Municipais de Teresina),m que também participou na
manifestação ontem, disse que há três pontos no projeto encaminhado à Câmara
Municipal de Teresina pelo prefeito Elmano Férrer que desagradam os servidores.
O primeiro problema é na tabela de vencimentos que deveria ter reajuste de
24,26% ao invés dos 22,22% propostos pela prefeitura. O segundo é que o texto
não contempla os aposentados e o último é que não haverá retroatividade a
janeiro, segundo o sindicato.
A expectativa é que a categoria
acompanhe hoje a votação na Câmara e caso não haja acordo o sindicato ameaça
greve por todo o ano.
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