Profissionais
prometem manter o estado de alerta até o dia 14 de junho, quando ocorrerá uma
assembleia geral para verificar o cumprimento dos termos do acordo negociado
Fonte: Agência Brasil
Depois de 52 dias em greve, os
professores da rede pública do Distrito Federal (DF) suspenderam hoje (2) a paralisação.
Mas os profissionais prometem manter o estado de alerta até o dia 14 de junho,
quando ocorrerá uma assembleia geral para verificar o cumprimento dos termos do
acordo negociado com as autoridades do governo do DF.
O acordo foi negociado entre representantes
do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) e do governo do DF
(GDF), com mediação da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito
Federal, e da Universidade de Brasília (UnB), além de deputados distritais.
Pelo acordo negociado, o governo
se compromete, entre outros pontos, a elevar o valor do abono saúde de R$ 110
para R$ 200, a partir de junho. O diretor do Sinpro-DF Cássio de Oliveira
Campos disse que o sindicato vai aguardar os próximos dias para verificar se os
termos do acordo serão cumpridos.
No último dia 20, o Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) considerou a greve dos
professores abusiva e determinou que 80% da categoria retornasse ao trabalho. O
Sinpro-DF entrou com recurso para a revisão da decisão e questionou a aplicação
da multa diária de R$ 45 mil, caso o percentual de funcionários não fosse
cumprido.
Uma semana depois, no dia 26, um
grupo de aproximadamente 100 professores ocupou o sexto andar do anexo do
Palácio do Buriti, onde fica a Secretaria de Administração, para pressionar o
GDF a reavaliar as contrapropostas apresentadas pela categoria. Horas depois o
grupo desocupou o prédio.
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