Entre as
reivindicações dos professores está a antecipação de reajustes salariais
previstos para os próximos dois anos e a regulamentação da aposentadoria
especial do magistério para readaptados
Fonte: Folha de S.Paulo (SP)
RICARDO
BUNDUKY FILHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os
professores municipais de São Paulo decidiram manter a paralisação da categoria, após assembleia
realizada nesta quarta-feira, na praça do Patriarca, região central de da
cidade.
De acordo
com a o Sinpeem (sindicato dos profissionais do ensino municipal de SP), as
propostas discutidas com a prefeitura na assembleia foram insatisfatórias e não
houve acordo.
A greve
começou na segunda-feira. Na tarde de hoje, cerca de 6.000 pessoas se reuniram
na Praça da Patriarca, de acordo com estimativa do sindicato, ou 1.500, segundo
a medição da PM.
Entre as
reivindicações dos professores municipais estão a antecipação de reajustes
salariais previstos para os próximos dois anos, regulamentação da aposentadoria
especial do magistério para readaptados, criação do cargo de assistente de
direção para os CEIs (Centro de Educação Infantil) e redução da jornada de
trabalho sem redução de salários.
Elisa Rodrigues/Futura Press
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Professores
da rede municipal de ensino realizaram um ato na tarde de hoje, na praça do
Patriarca, centro de SP
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Os
professores também protestam contra a a decisão da Justiça de manter as creches e pré-escolas abertas
durante as férias de janeiro.
Em nota,
a Secretaria da Educação disse que os funcionários do ensino tem recebido a
atenção da prefeitura com gratificações e abonos complementares, e que o piso
salarial de RS2.600, 00 é um dos maiores do país.
A
secretaria afirmou que defende as férias na Educação Infantil e tem recorrido
das decisões judiciais por acreditar que é o mais adequado para as crianças,
além de ser a época mais adequada para concessão de férias para a maioria dos
funcionários.
Levantamento
do Sinpeem (sindicato dos profissionais no ensino municipal de SP) aponta que
60% das 1.434 unidades educacionais tenham sido afetadas pelo protesto. Já a
secretaria aponta apenas 10% das unidades afetadas. As negociações estão e
permanecerão abertas, acrescentou a pasta.
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