Desde
2008, as unidades são obrigadas a ficar abertas para atender os pais que
trabalham
Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)
Profissionais da rede municipal
de Educação de São Paulo iniciam hoje uma greve de três dias, convocada pelo Sindicato
dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem). A principal
reivindicação é a garantia de férias nas creches.
O funcionamento ininterrupto das
unidades de Educação infantil foi parar na Justiça. Desde 2008, as unidades são
obrigadas a ficar abertas para atender os pais que trabalham. Os profissionais
são contra a medida, assim como a Prefeitura.
Em 26 de março, decisão da Câmara
Especial do Tribunal de Justiça determinou que as creches não fechem para
férias. A demanda é da Defensoria Pública. Apesar de a decisão ser da Justiça,
o movimento grevista também pressiona a Secretaria Municipal de Educação (SME).
"A SME deve assegurar o direito de férias em janeiro e de recesso no
calendário escolar e se organizar para atender às famílias que necessitam do
serviço nesses períodos", ressalta o Sinpeem.
A SME informou na sexta-feira que
a Prefeitura encaminhou à Câmara um projeto de lei que oficializa férias e
recesso escolares em todas as unidades, incluindo Centros de Educação Infantil
(CEI). Atualmente, as férias são previstas apenas em portarias anuais. Se
aprovada, a lei fixará 30 dias de férias para todas as unidades, em janeiro
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