De acordo
com o texto do projeto, o subsídio dos professores com nível médio será de R$
1.659,70
Fonte: Folha.com
DANIEL
CARVALHO
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
A
Assembleia Legislativa da Bahia aprovou na madrugada desta quarta-feira o
projeto de lei do governo do Estado que reajusta o salário de 5.200 professores
com formação em nível médio.
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A categoria
--que pressionava os deputados a não votar o texto-- está em greve desde o dia
11 e decidiu manter a paralisação.
O projeto
foi aprovado por 35 votos a 19, além de três abstenções. De acordo com o texto,
o subsídio dos professores com nível médio será de R$ 1.659,70.
O governo
diz que essa categoria está em extinção e afirma que esses profissionais podem
subir de nível no Plano de Carreira do Professor até 31 de dezembro de 2016,
com a conclusão de curso de licenciatura, sem a necessidade de prestar concurso
público.
Segundo a
Secretaria de Educação, 1.728 professores estão cursando licenciatura com apoio
do governo. Destes, 338 são da carreira que será extinta.
O APLB
(Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) diz que o projeto acaba
com benefícios desses professores.
O diretor
de comunicação do sindicato, Luciano Cerqueira, disse que a greve está mantida
porque os docentes querem reajuste de 22,22%.
A
categoria alega que o governo do Estado não cumpre um acordo firmado no ano passado.
Segundo a
Assembleia Legislativa, até a assinatura do acordo tramitava no Congresso
projeto de lei que estabelecia o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo) como índice de reajuste do piso nacional.
No mês
seguinte, o Senado alterou o indicador para o mesmo que regula o Fundeb (Fundo
de Desenvolvimento da Educação Básica). Com a mudança, o que seria um reajuste
de 6,5% passou para 22%.
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