Docentes
de Campo Magro fizeram manifestações e anunciaram greve. Para TJ, paralisação é
abusiva e poderá haver descontos no pagamento
Fonte: G1
O Tribunal de Justiça (TJ) do
Paraná emitiu na quarta-feira (28) uma liminar que determina que os professores
da rede municipal de Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, que
estão em greve, voltem ao trabalho. De acordo com o TJ, a paralisação é ilegal.
Caso a decisão seja descumprida, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação
Pública do Estado do Paraná (APP-Sindicato) será multado em R$ 10 mil por dia.
O desembargador José Marcos de
Moura mencionou que o movimento foi deflagrado em 15 de março, entretanto,
apenas na segunda-feira (26), a Prefeitura foi notificada. De acordo com o
desembargador, portanto, a greve foi abusiva. “Com destaque para o fato de que
a paralisação é total, não se preocupando a categoria com a manutenção de
percentual de servidores atendendo a população no serviço essencial de prestar
educação pública”, diz trecho do despacho. Ainda de acordo com José Marcos de
Moura poderá haver desconto na folha de pagamento dos professores por causa dos
dias não trabalhados justamente pela greve ter sido abusiva.
Ao G1, o secretário estadual para
assuntos municipais da APP- Sindicato, Edilson de Paula, informou que a
prefeitura confundiu a mobilização nacional que ocorreu em 15 de março, por
convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), com a
greve. Segundo o professor, a greve começou na segunda (26) após a categoria
entender que, apesar de ter condições, as negociações com a prefeitura não
evoluíram. O APP-Sindicato vai recorrer da decisão.
Com a mobilização quase quatro
mil estudantes ficaram sem aulas. A solicitação dos docentes era um reajuste
salarial de 24%. A prefeitura de Campo Magro publicou na segunda-feira (26) uma
nota de esclarecimento na qual afirmou que encaminhou para a Câmara de
Vereadores um projeto de lei que reajusta a remuneração de todos os servidores
municipais em 5%
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