05 de janeiro de 2012
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) transformou-se em caso de investigação policial no Distrito Federal
Fonte: Jornal de Brasília (DF)
Kamila Farias
kamila.farias@jornaldebrasilia.com.br
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) transformou-se em caso de investigação policial no Distrito Federal. Segundo o presidente do Conselho de Educação do DF, Newton Ferreira, 90% das instituições que oferecem ensino fundamental e Médio a distância têm irregularidades.
A Secretaria de Educação do DF constatou que a maioria das instituições não cumpre o tempo mínimo de curso de um ano e meio para o ensino médio e de dois anos para o Fundamental. Cerca de 30 mil alunos estão matriculados nos 38 cursos oferecidos no DF.
No último dia 2, os centros educacionais Bandeirantes (Ceban), no Núcleo Bandeirante, e o Evolução, em Taguatinga, tiveram cancelados seus credenciamentos junto à Secretaria deEducação. Com elas, totalizam seis instituições descredenciadas em menos de um ano.
Segundo Marcos Silvio Pinheiro, coordenador-geral da Coordenação de Supervisão Institucional de Normas de Ensino (Cosine) da Secretaria de Educação, as investigações tiveram início após denúncias feitas em junho de 2011.
“Fomos verificar se as denúncias procediam e as instituições apresentavam muitas irregularidades. Agora, foi homologado o parecer e elas estão proibidas de efetuar matrículas.”
Conforme a denúncia, a secretaria descredenciou as Escolas por emitirem certificados de conclusão do ensino médio de forma irregular.
“Foi identificado que muitos alunos terminavam o curso em um mês. Eles não disponibilizavam o ambiente virtual que aEducação a distância exige, não davam orientação e não havia interação com o aluno. O Ceban não tinha nem professor contratado”, diz Pinheiro. Ele afirma que irão às Escolas ainda nesta semana para transferir os alunos matriculados.
Segundo Pinheiro, as fiscalizações são frequentes e, das 20 Escolas, 16 foram visitadas. “Ano passado quatro foram descredenciadas e outras apresentaram irregularidades menos graves, que foram arrumadas e continuaram funcionando. Mas essas apresentaram questões mais graves, por isso, o cancelamento”.
O coordenador alerta que caso sejam encontradas mais irregularidades, os alunos podem perder o diploma. “As provas realizadas tinham dificuldade de ensino fundamental”.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) transformou-se em caso de investigação policial no Distrito Federal. Segundo o presidente do Conselho de Educação do DF, Newton Ferreira, 90% das instituições que oferecem ensino fundamental e Médio a distância têm irregularidades.
A Secretaria de Educação do DF constatou que a maioria das instituições não cumpre o tempo mínimo de curso de um ano e meio para o ensino médio e de dois anos para o Fundamental. Cerca de 30 mil alunos estão matriculados nos 38 cursos oferecidos no DF.
No último dia 2, os centros educacionais Bandeirantes (Ceban), no Núcleo Bandeirante, e o Evolução, em Taguatinga, tiveram cancelados seus credenciamentos junto à Secretaria deEducação. Com elas, totalizam seis instituições descredenciadas em menos de um ano.
Segundo Marcos Silvio Pinheiro, coordenador-geral da Coordenação de Supervisão Institucional de Normas de Ensino (Cosine) da Secretaria de Educação, as investigações tiveram início após denúncias feitas em junho de 2011.
“Fomos verificar se as denúncias procediam e as instituições apresentavam muitas irregularidades. Agora, foi homologado o parecer e elas estão proibidas de efetuar matrículas.”
Conforme a denúncia, a secretaria descredenciou as Escolas por emitirem certificados de conclusão do ensino médio de forma irregular.
“Foi identificado que muitos alunos terminavam o curso em um mês. Eles não disponibilizavam o ambiente virtual que aEducação a distância exige, não davam orientação e não havia interação com o aluno. O Ceban não tinha nem professor contratado”, diz Pinheiro. Ele afirma que irão às Escolas ainda nesta semana para transferir os alunos matriculados.
Segundo Pinheiro, as fiscalizações são frequentes e, das 20 Escolas, 16 foram visitadas. “Ano passado quatro foram descredenciadas e outras apresentaram irregularidades menos graves, que foram arrumadas e continuaram funcionando. Mas essas apresentaram questões mais graves, por isso, o cancelamento”.
O coordenador alerta que caso sejam encontradas mais irregularidades, os alunos podem perder o diploma. “As provas realizadas tinham dificuldade de ensino fundamental”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário