Atualmente,
um professor no Estado recebe cerca de R$ 860 pela mesma jornada
Fonte: Terra
A greve dos professores estaduais
do Rio Grande do Sul, que decidiram paralisar as aulas nas escolas desde
segunda-feira, completa cinco dias hoje sem uma proposta de reajuste salarial
do governo.
O sindicato que representa a categoria (Cpers) cobra o cumprimento imediato da lei do piso nacional, de R$ 1.187 para quem trabalha 40 horas semanais. Atualmente, um professor no Estado recebe cerca de R$ 860 pela mesma jornada.
O sindicato que representa a categoria (Cpers) cobra o cumprimento imediato da lei do piso nacional, de R$ 1.187 para quem trabalha 40 horas semanais. Atualmente, um professor no Estado recebe cerca de R$ 860 pela mesma jornada.
O sindicado acusa o governo de
não negociar com a categoria, no entanto, em nota oficial, a Secretaria de
Educação afirmou que está aberta ao diálogo com os professores, mas que não tem
como apresentar uma proposta para o pagamento imediato do piso, que tem um
impacto de R$ 1,7 bilhão aos cofres públicos. De acordo com a secretaria, o
governo assumiu o compromisso de pagar o piso de forma gradual até 2014.
Ainda segundo a secretaria, a
greve ocorre de forma geral em apenas 53 das 2.554 escolas, o que corresponde a
2% do total. O sindicato não divulgou balanço sobre a adesão ao movimento.
Na quinta-feira foi realizada uma
assembleia da categoria em Porto Alegre, onde foi decidido pela manutenção do
movimento. Além do cumprimento do piso, o sindicato é contrário à proposta de
reformulação do ensino médio apresentada pelo governo estadual, que prevê uma
formação voltada para o mercado de trabalho.
"Os trabalhadores da educação não serão cúmplices de um governo que quer adaptar a educação pública às exigências do capital e do mercado. Esse papel nunca fez parte da história de luta da categoria", diz o sindicato em nota.
"Os trabalhadores da educação não serão cúmplices de um governo que quer adaptar a educação pública às exigências do capital e do mercado. Esse papel nunca fez parte da história de luta da categoria", diz o sindicato em nota.
Nenhum comentário:
Postar um comentário