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quinta-feira, 7 de julho de 2011

SINTAB: GREVE TEM ADESÃO DE 75%



O primeiro dia da greve dos professores da rede pública municipal de Campina Grande começou com uma adesão acima do esperado para o Sindicato do Servidores do Agreste da Borborema (Sintab)
Fonte: Jornal da Paraíba (PB)
O primeiro dia da greve dos professores da rede pública municipal de Campina Grande começou com uma adesão acima do esperado para o Sindicato do Servidores do Agreste da Borborema (Sintab). Segundo a entidade, em média 75% das 123 escolas municipais estão paralisadas e a tendência é de que o movimento se fortaleça.

Os números, entretanto, não são confirmados pela Secretaria Municipal de Educação (Seduc), que apesar de desqualificar as informações, não dispunha até ontem de nenhum levantamento oficial.

“O que podemos afirmar é que pelo menos nenhuma das escolas localizadas na zona rural, um total de 34, paralisaram as atividades e muitas das escolas da zona urbana continuam com aulas normais”, argumentou o secretário de Educação, professor Flávio Romero. Ele disse que receberá o comando de greve ainda esta semana para apresentar dados e discutir com o sindicato o pleito que motivou a deflagração do movimento grevista.

A escola municipal Rivanildo Sandro Arcoverde, no bairro Presidente Médice, foi uma das instituições que paralisou integralmente suas atividades ontem. Segundo a diretora-adjunta Maria Lúcia Pinheiro, todos os professores entenderam que a necessidade de lutar para que o Piso Nacional dos Professores seja definitivamente implantado pelo poder público.

Na escola Epitácio Pessoa, no bairro Centenário, a situação era totalmente diferente e todas as salas de aula estavam funcionando. Já na escola Padre Cornélio de Boer, no Cruzeiro, a diretora Liete Paiva informou que o turno da manhã estava funcionando normalmente e que os funcionários que trabalham em outros horário ainda iriam avaliar se seguiriam a posição do sindicato.

O presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, disse que durante o encontro que o comando de greve terá com o secretário de Educação serão apresentados todos os motivos que levaram os professores a paralisarem suas atividades. Caso haja algum posicionamento formal que venha de encontro às reivindicações da categoria, a greve poderá ser encerrada ainda esta semana.

Os professores querem a implantação do piso nacional, que atualmente é de R$ 1.187,00 para 40 horas de trabalho. Proporcionalmente às 30 horas de trabalho dos docentes da rede municipal que o sindicato luta que sejam reconhecidos, o piso passaria para R$ 896 para os professores com ensino superior e R$ 742 para os que têm nível médio. Os valores atuais são R$ 795 e R$ 692, respectivamente. A carga

horária atual são 25 de horas. (Alberto Simplício)

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