Estudantes sem aulas há 2 meses e
inquéritos policiais parados são apenas dois exemplos da situação
Fonte: Diário de Natal (RN)
Sérgio Henrique Santos //
sergiohenrique.rn@dabr.com.br
Enquanto o impasse persiste e o Governo do Estado não chega a um acordo com os servidores estaduais que estão em greve há pelo menos dois meses, o saldo que fica são dezenas de serviços públicos prejudicados.
Estudantes sem aulas há dois meses, inquéritos paralisados nas delegacias, recursos da ordem de R$ 5 milhões para agricultura familiar sem poderem ser destinados aos produtores rurais, além de projetos culturais sem funcionamento. Esse é apenas parte do cenário da máquina pública do Rio Grande do Norte atualmente.
Atualmente, seis categorias estão com suas atividades paralisadas. No caso da Educação , a greve já chega a 64 dias.
Além dos professores da Secretaria Estadual de Educação (Seec), estão em greve, no Rio Grande do Norte, Polícia Civil, servidores do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Fundação José Augusto (FJA), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e técnicos da Secretaria Estadual de Tributação (SET).
Com aparalisação de mais de 70% dos professores, ficaram prejudicadas as aulas em toda a rede estadual de Educação. Betânia Ramalho, titular da secretaria, afirmou que um dos prejuízos relacionados ao movimento é que ele contribui para desacreditar a Educação do Rio Grande do Norte.
"A cada ano tem greve e a sociedade não pode permitir, aceitar os prejuízos dessa greve, que poderia ter sido evitada porque, desde janeiro, vimos negociando com o Sinte para a construção de um entendimento. O que oferecemos como agora, como proposta de 34% de aumento, poderia ter sido construído sem que os alunos estivessem fora de sala de aula", considera ela.
No calendário normal, entre fevereiro e junho os alunos da rede pública estariam concluindo o 2º bimestre. Para a secretária, o prejuízo não é contabilizado na responsabilidade daqueles que decretam greve.
"Não se fala do efeito perverso da greve na sociedade. É um efeito catastrófico, porque passa pela motivação do aluno, que não tem o seu calendário anual devidamente cumprido. Além dos prejuízos causados aos estudantes que concluem o ensino médio e se preparam para o Enem, ou mesmo os que buscam conseguir emprego", afirmou, anunciando que, se a greve acabasse hoje, o ano letivo seria prorrogado até janeiro, incluindo sábados e feriados.
"Não abrimos mão do calendário de reposição das aulas", enfatizou a secretária.
Enquanto o impasse persiste e o Governo do Estado não chega a um acordo com os servidores estaduais que estão em greve há pelo menos dois meses, o saldo que fica são dezenas de serviços públicos prejudicados.
Estudantes sem aulas há dois meses, inquéritos paralisados nas delegacias, recursos da ordem de R$ 5 milhões para agricultura familiar sem poderem ser destinados aos produtores rurais, além de projetos culturais sem funcionamento. Esse é apenas parte do cenário da máquina pública do Rio Grande do Norte atualmente.
Atualmente, seis categorias estão com suas atividades paralisadas. No caso da Educação , a greve já chega a 64 dias.
Além dos professores da Secretaria Estadual de Educação (Seec), estão em greve, no Rio Grande do Norte, Polícia Civil, servidores do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Fundação José Augusto (FJA), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e técnicos da Secretaria Estadual de Tributação (SET).
Com aparalisação de mais de 70% dos professores, ficaram prejudicadas as aulas em toda a rede estadual de Educação. Betânia Ramalho, titular da secretaria, afirmou que um dos prejuízos relacionados ao movimento é que ele contribui para desacreditar a Educação do Rio Grande do Norte.
"A cada ano tem greve e a sociedade não pode permitir, aceitar os prejuízos dessa greve, que poderia ter sido evitada porque, desde janeiro, vimos negociando com o Sinte para a construção de um entendimento. O que oferecemos como agora, como proposta de 34% de aumento, poderia ter sido construído sem que os alunos estivessem fora de sala de aula", considera ela.
No calendário normal, entre fevereiro e junho os alunos da rede pública estariam concluindo o 2º bimestre. Para a secretária, o prejuízo não é contabilizado na responsabilidade daqueles que decretam greve.
"Não se fala do efeito perverso da greve na sociedade. É um efeito catastrófico, porque passa pela motivação do aluno, que não tem o seu calendário anual devidamente cumprido. Além dos prejuízos causados aos estudantes que concluem o ensino médio e se preparam para o Enem, ou mesmo os que buscam conseguir emprego", afirmou, anunciando que, se a greve acabasse hoje, o ano letivo seria prorrogado até janeiro, incluindo sábados e feriados.
"Não abrimos mão do calendário de reposição das aulas", enfatizou a secretária.
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