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terça-feira, 24 de maio de 2011

SERVIDORES E GOVERNO NÃO CHEGAM A CONSENSO E GREVE GERAL É DECRETADA

24 de maio de 2011


A reunião ocorrida ontem entre os servidores estaduais e representantes do governo do Estado não surtiu os efeitos desejados pelo funcionalismo público; categorias deverão decretar greve geral
Fonte: Jornal do Dia (AP)
A reunião ocorrida ontem entre os servidores estaduais e representantes do governo do Estado não surtiu os efeitos desejados pelo funcionalismo público e hoje as categorias deverão decretar greve geral por tempo indeterminado.

Na quarta feira (18) da semana passada o SINSEPEAP anunciou que a categoria dosprofessores faria uma paralisação nos dias 18, 19 e 20, para buscar negociações com o Governo, porém por não obterem respostas do poder executivo, resolveram transforma a paralisação em uma greve de tempo indeterminado.

Na sexta-feira (20) houve uma assembleia geral para fazer um balanço do ato, e vendo que não obteriam uma resposta positiva, no sábado foi anunciado ao governo que a greve ia ser instaurada.

“Primeiro fizemos uma paralisação para vermos qual seria a resposta do governo, e em meio às reuniões percebemos que não teríamos respostas positivas, o que levou a classe a optar pela greve”, explicou a professora Rosália Oliveira.

Um dos motivos é em respeito ao aumento dos salários dos deputados, que recebeu em dezembro um aumento de 61,83%, e não houve nenhuma indagação, ou empecilho para que ele ocorresse, já para o aumento de 6,3% no salário dos professores é altamente debatido e impedido, dando espaço para mais indagações.

Inderteminação
Em meio à falta respostas favoráveis os professores colocarão hoje (24) a greve em prática. “É por prazo indeterminado, porque até o momento em meios as reuniões com o governador, não houve respostas favoráveis, e nós não podemos aceitar a proposta 3% de aumento que ele está fazendo. E também estamos muito decepcionados, porque o governador revogou a lei da data base, que dizia que em todo primeiro de abril, o aumento seria de 6,31%”, conclui Rosália Oliveira.

Geral
A greve não atinge somente os servidores da Educação, mas setores cruciais do funcionalismo público, como saúde, segurança, área econômica e administrativa.

A Federação dos Servidores Estaduais disse que enquanto o governo estadual não chegar a um consenso sobre a pauta de reivindicações do funcionalismo, a greve vai continuar.

De acordo com informações da assessoria de imprensa do governo, alguns pontos das negociações tiveram avanços, porém, outros não teve acordo. Na próxima quinta-feira, uma nova reunião deverá acontecer entre o Executivo e os servidores





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