14 de maio de 2011
''O confronto entre os professores da rede estadual de ensino e o
governo catarinense tem, este ano, características bem diferentes dos embates
registrados em greves passadas'', avalia Moacir Pereira
Fonte: Diário
Catarinense (SC) e Jornal de Santa Catarina (SC)
* MOACIR
PEREIRA
O confronto entre os professores da rede estadual de ensino e o governo catarinense tem, este ano, características bem diferentes dos embates registrados em greves passadas. De um lado, os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), revelando bom senso, capacidade de diálogo e, sobretudo, visão e maturidade política.
Está visível a representação real do magistério, não mais motivação partidária e ideológica ou radicalismos infrutíferos. De outro, o governo também com a disposição de negociar. Indica estar, ao menos parcialmente, ciente da gravidade do momento e da delicada conjuntura na Educação.
Alguns pontos são inegociáveis pelos professores. Um deles é o da tentativa do governo de considerar o piso o conjunto da remuneração. Este, aliás, foi um dos equívocos da proposta salarial do secretário da Educação, Marco Tebaldi, submetida à assembleia estadual dos professores.
Afinal, eles sabem ler e estão bem-informados. A Lei 11.738 diz claramente que piso é vencimento básico. E o STF, questionado em ação direta de inconstitucionalidade sobre esta particularidade, não deixa dúvida. Piso é vencimento básico. O governo, agora, parece convencido dessa realidade. Por isso, insiste na publicação do acórdão.
Isto ficou claro outra vez na reunião dos dirigentes do Sinte com Raimundo Colombo e Eduardo Moreira, no Centro Administrativo, logo após a transmissão do cargo de governador. Agiram acertadamente os dois governadores, recebendo os líderes do movimento.
Eles sabem que a reivindicação é justa, que o magistério está ao lado da lei e com a firme determinação de parar as atividades. A ida do comando de greve ao Executivo e a abertura para a audiência foram gestos convergentes inéditos. Nos oito anos do governo Luiz Henrique, isto nunca aconteceu
O confronto entre os professores da rede estadual de ensino e o governo catarinense tem, este ano, características bem diferentes dos embates registrados em greves passadas. De um lado, os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), revelando bom senso, capacidade de diálogo e, sobretudo, visão e maturidade política.
Está visível a representação real do magistério, não mais motivação partidária e ideológica ou radicalismos infrutíferos. De outro, o governo também com a disposição de negociar. Indica estar, ao menos parcialmente, ciente da gravidade do momento e da delicada conjuntura na Educação.
Alguns pontos são inegociáveis pelos professores. Um deles é o da tentativa do governo de considerar o piso o conjunto da remuneração. Este, aliás, foi um dos equívocos da proposta salarial do secretário da Educação, Marco Tebaldi, submetida à assembleia estadual dos professores.
Afinal, eles sabem ler e estão bem-informados. A Lei 11.738 diz claramente que piso é vencimento básico. E o STF, questionado em ação direta de inconstitucionalidade sobre esta particularidade, não deixa dúvida. Piso é vencimento básico. O governo, agora, parece convencido dessa realidade. Por isso, insiste na publicação do acórdão.
Isto ficou claro outra vez na reunião dos dirigentes do Sinte com Raimundo Colombo e Eduardo Moreira, no Centro Administrativo, logo após a transmissão do cargo de governador. Agiram acertadamente os dois governadores, recebendo os líderes do movimento.
Eles sabem que a reivindicação é justa, que o magistério está ao lado da lei e com a firme determinação de parar as atividades. A ida do comando de greve ao Executivo e a abertura para a audiência foram gestos convergentes inéditos. Nos oito anos do governo Luiz Henrique, isto nunca aconteceu
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