07 de maio de 2011
Os estudantes de Barcarena estão tendo somente dois dias de aula por
semana desde o último dia 13 de abril, quando os trabalhadores da Educação do município
entraram em greve
Fonte: Diário do
Pará (PA)
Os estudantes de
Barcarena estão tendo somente dois dias de aula por semana desde o último dia
13 de abril, quando os trabalhadores da Educação do município
entraram em greve. A paralisação é em protesto contra a decisão do prefeito
João Carlos Dias de adiar para o ano que vem a implantação do Plano de Cargos,
Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria.
A redução das horas de aulas foi uma maneira de os professores cumprirem a decisão do juiz Caio Marco Berardo, da 1ª Vara, que, por meio de liminar, obrigou a manutenção de 40% do funcionamento das Escolas.
O PCCR foi aprovado pelos vereadores no dia 21 de dezembro do ano passado e sancionado pelo prefeito no dia seguinte, devendo ser implantado a partir de março deste ano. Mas no dia 31 de março, o prefeito baixou o decreto nº 117 adiando a implantação do plano em um ano, alegando que a prefeitura não tem recursos para bancar os novos salários de professores e funcionários de apoio. Estes sequer foram enquadrados no PCCR.
Sem conseguir diálogo com o prefeito, a categoria pediu apoio à promotora pública Ana Maria Magalhães. Ela marcou uma reunião com o prefeito para o dia 27 de abril passado, mas ele não compareceu. No dia 29 de abril, os trabalhadores fecharam a ponte da rodovia da Integração, mas não obtiveram respostas.
Ontem, um grupo de 30 trabalhadores da Educação veio a Belém trazendo um caixão simbolizando a morte da Educação no município, em busca da atenção das autoridades do Estado para o problema.
Procurado por insistentes telefonemas, o prefeito João Carlos não foi encontrado pela reportagem do DIÁRIO, assim como seus assessores mais próximos. Os telefones davam sinal de fora de área ou não eram atendidos.
PLANO
Os professores querem que o prefeito João Carlos Dias cumpra o acordo de implantar ainda este ano o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Município. Pelo texto sancionado pelo próprio prefeito, o plano deveria ser implantado em março, mas João Carlos adiou a medida para 2011
A redução das horas de aulas foi uma maneira de os professores cumprirem a decisão do juiz Caio Marco Berardo, da 1ª Vara, que, por meio de liminar, obrigou a manutenção de 40% do funcionamento das Escolas.
O PCCR foi aprovado pelos vereadores no dia 21 de dezembro do ano passado e sancionado pelo prefeito no dia seguinte, devendo ser implantado a partir de março deste ano. Mas no dia 31 de março, o prefeito baixou o decreto nº 117 adiando a implantação do plano em um ano, alegando que a prefeitura não tem recursos para bancar os novos salários de professores e funcionários de apoio. Estes sequer foram enquadrados no PCCR.
Sem conseguir diálogo com o prefeito, a categoria pediu apoio à promotora pública Ana Maria Magalhães. Ela marcou uma reunião com o prefeito para o dia 27 de abril passado, mas ele não compareceu. No dia 29 de abril, os trabalhadores fecharam a ponte da rodovia da Integração, mas não obtiveram respostas.
Ontem, um grupo de 30 trabalhadores da Educação veio a Belém trazendo um caixão simbolizando a morte da Educação no município, em busca da atenção das autoridades do Estado para o problema.
Procurado por insistentes telefonemas, o prefeito João Carlos não foi encontrado pela reportagem do DIÁRIO, assim como seus assessores mais próximos. Os telefones davam sinal de fora de área ou não eram atendidos.
PLANO
Os professores querem que o prefeito João Carlos Dias cumpra o acordo de implantar ainda este ano o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração do Município. Pelo texto sancionado pelo próprio prefeito, o plano deveria ser implantado em março, mas João Carlos adiou a medida para 2011
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