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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PROFESSORES CONTINUAM EM GREVE

17 de fevereiro de 2011

Categoria pediu um reajuste de 10,79% para março, sendo retroativo a janeiro e o pagamento dos 4,5% restantes em maio e retroativo também a janeiro
Fonte: Diário de Natal (RN)
Francisco Francerle
franciscofrancerle.rn@dabr.com.br

A greve dos professores da rede municipal continua por tempo indeterminado. A decisão foi aprovada ontem por unanimidade durante assembleia realizada pela categoria na sede da Assen. Sem uma nova proposta para avaliar, tendo em vista que a Prefeitura de Natal havia retirado a última apresentada à categoria de correção salarial de 10,79%, sendo 6,47% em março e 4,32% em maio, os professores rejeitaram a proposta inicial de 6,47%.

Agora, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte/RN) aguarda uma nova manifestação por parte da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla) para apreciação.

Nas negociações, a categoria pediu um reajuste de 10,79% para março, sendo retroativo a janeiro e o pagamento dos 4,5% restantes em maio e retroativo também a janeiro. A última proposta apresentada pela Sempla foi a que mais se aproximou dos interesses da categoria, mas ainda na tarde de ontem, a secretaria anunciou a retirada por falta de condições de pagamento devido aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

"Estávamos considerando interessante essa proposta para submetermos à apreciação da categoria", explicou a dirigente Fátima Cardoso, acreditando que ainda possa haver um consenso.

Para Fátima Cardoso, a prefeita Micarla de Sousa está tendo a oportunidade de oferecer uma proposta que, apesar de não ser a melhor para a categoria, iria ser apreciada na assembleia com grandes chances de ser aprovada. Enquanto permanece o impasse, osprofessores continuam realizando atividades de bairro com visita às Escolas e na próxima semana pretendem acampar na praça Sete de Setembro, em frente à Assembleia Legilativa e à Prefeitura de Natal, durante os dois turnos.

Como a proposta dos 10,79% foi retirada permanece a inicial. Com relação à promessa da prefeitura de pagamento dos 12,94% de reajuste aos professores nas folhas de março e abril, aplicando percentuais retroativos de 6,47% referentes aos meses de janeiro e fevereiro, os professores consideram uma tentativa de maquiar a realidade pois esses números referem-se a pagamento em atraso e não a aumento salarial.

"Não aceitamos a proposta porque o que estamos pedindo é apenas o pagamento de uma lei que foi sancionada pela prefeita Micarla de Sousa e que ela própria descumpriu". 




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