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segunda-feira, 8 de março de 2010

PROFESSORES DA REDE ESTADUAL ENTRAM EM GREVE EM SP NESTA SEGUNDA-FEIRA

08 de março de 2010


Os professores da rede estadual de São Paulo iniciam greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (8). A decisão foi tomada em assembleia da categoria na última sexta (5)
Fonte: UOL Educação


São Paulo

Os professores da rede estadual de São Paulo iniciam greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (8). A decisão foi tomada em assembleia da categoria na última sexta (5).

Segundo a Apeoesp, sindicato que representa os docentes paulistas, ainda não há balanço sobre a adesão ao movimento. Integrantes do sindicato estão nas portas da escolas na manhã desta segunda. Há cerca de cerca de 220 mil professores na rede estadual paulista, entre efetivos e temporários.

De acordo com os organizadores da paralisação, a manifestação foi motivada pela proposta do governo que estabelece a incorporação das gratificações ao salário dos professores. Pelos cálculos do sindicato, com o projeto atual, o reajuste salarial da categoria ficaria em 0,27% para professores até a 4ª série do ensino fundamental, e 0,59% para os professores da 5ª série do ensino fundamental ao ensino médio.

Entretanto, as entidades representativas reivindicam um reajuste salarial de 34,3% para todos os professores. Além da Apeoesp, participaram da manifestação o Udemo (Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo), Apase (Sindicato de Supervisores do Magistério no Estado de São Paulo), CPP (Centro do Professorado Paulista), Afuse (Sindicato dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo) e Apampesp (Associação de Professores Aposentados do Magistério Público do Estado de São Paulo).


Greve é "decisão política"

Em nota divulgada na noite da sexta-feira (5), a Secretaria Estadual da Educação classificou a aprovação da greve dos professores da rede estadual de ensino de São Paulo como "uma decisão política".

A secretaria considera a pauta de reivindicações da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) como "inimiga da melhoria da qualidade da educação de São Paulo", já que a entidade é contra as provas de avaliação dos professores.

Sobre o reajuste salarial que motivou a greve --a Apeoesp pede 34,3% para todos os professores-- a secretaria afirma que o Estado já investe 30% do orçamento em educação, e que não há condição econômica para sustentar um "aumento dessa dimensão, o que desorganizaria todos os programas que permitem o funcionamento das mais de 5.000 escolas estaduais".

*Com informações da Folha Online





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