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quarta-feira, 20 de maio de 2009

ALUNOS SE SENTEM PREJUDICADOS COM GREVE E TEMEM PERDER AS FÉRIAS

20 de maio de 2009


O primeiro dia de greve dos servidores públicos municipais foi pouco notado. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), Solistício Melão de Oliveira Ribeiro, diz que a greve é uma mostra à Prefeitura que o servidor está insatisfeito com a decisão do Poder Executivo de não dar aumento.
Fonte: JORNAL O DIA (PI)


O primeiro dia de greve dos servidores públicos municipais foi pouco notado. O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), Solistício Melão de Oliveira Ribeiro, diz que a greve é uma mostra à Prefeitura que o servidor está insatisfeito com a decisão do Poder Executivo de não dar aumento. No entanto, ele reconheceu que o movimento não teve a adesão esperada. "Amanhã (hoje), faremos uma assembleia para avaliar o movimento", conclui.A greve dos servidores da Prefeitura Municipal de Teresina não afeta somente a prestação de serviços administrativos na capital. Com a paralisação dos professores da rede municipal, alunos dos ensinos infantil e fundamental ficam sem a maioria das aulas e, ao contrário do que se possa pensar, não encaram o tempo sem aulas como um descanso. Eles entendem que serão prejudicados no período das férias.
Na Escola Municipal Eurípedes Aguiar, situada na zona Norte de Teresina, três professores não aderiram ao movimento e darão aulas sempre nos seus horários, o que dificulta ainda mais a vida dos alunos. "Amanhã, não teremos aulas de jeito nenhum, mas quinta e sexta-feira teremos aulas de Língua Portuguesa", afirma Tanandra Cristina Marques, estudante da Escola de ensino fundamental.
A preocupação da maioria dos alunos é com o período de férias, que deve ser comprometido para que haja a reposição das aulas perdidas agora. "A maioria dos alunos da minha classe foram contra porque eles sabem que, com isso nossas férias serão afetadas", conta Geovanna Maria de Albuquerque.
Os próprios alunos tentaram dissuadir os professores da ideia e, vendo que não teriam como, propuseram que houvesse a reposição das aulas em sexto horário, ao término das aulas regulares, ou aos sábados, para que o período de férias não seja afetado. "A gente se afasta da Escola agora e vai perder férias para repor. Isso é ruim", protesta Geovanna.
A Escola Eurípedes Aguiar é também abrigo de seis famílias atingidas pelas enchentes e, também por isso não será fechada durante a greve. A pedagoga Angelina Braga afirma que não se afastará das suas funções durante as atividades e que a greve é praticamente restrita aos professores.
O vigia Ivaldo Rodrigues também faz parte dos que não podem aderir à greve e continuará trabalhando na Escola, cumprindo seus turnos normalmente. "A greve vai ser de todas as Escolas, mas elas não podem ficar sem vigia. É uma pena que não queiram dar o aumento e os professores se sejam obrigados a fazer isso", declara.


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