05 de Julho de 2016
Estudantes participaram de uma assembleia na segunda-feira (4).
Reunião vai discutir calendário de aulas, informou a universidade.
Os estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) decidiram encerrar a greve após uma assembleia realizada na segunda-feira (4) em São Carlos (SP). A paralisação teve início no dia 19 de maio. No campus de Araras, os alunos encerraram a paralisação no dia 24 de junho.
Leandro Moreira Gonçalves, apoiador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), disse que o movimento grevista foi vitorioso. "Conseguimos, por meio da paralisação, politizar os estudantes, reforçar a luta contra o assédio e pretendemos que o calendário de mobilizações siga o que acontece no cenário nacional", comentou.
De acordo com a assessoria da UFSCar, o calendário de aulas será tema da reunião do conselho de graduação nesta quarta-feira (6).
Leandro Moreira Gonçalves, apoiador do Diretório Central dos Estudantes (DCE), disse que o movimento grevista foi vitorioso. "Conseguimos, por meio da paralisação, politizar os estudantes, reforçar a luta contra o assédio e pretendemos que o calendário de mobilizações siga o que acontece no cenário nacional", comentou.
De acordo com a assessoria da UFSCar, o calendário de aulas será tema da reunião do conselho de graduação nesta quarta-feira (6).
Greve
A paralisação dos estudantes começou como forma de protesto contra o governo de Michel Temer (PMDB), mudanças no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a extinção da Controladoria Geral da União, cortes na educação e na saúde e a cobrança de cursos de pós-graduação em universidades públicas.
A paralisação dos estudantes começou como forma de protesto contra o governo de Michel Temer (PMDB), mudanças no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a extinção da Controladoria Geral da União, cortes na educação e na saúde e a cobrança de cursos de pós-graduação em universidades públicas.
No dia 23 de maio, em assembleia geral, foi definido que o movimento continuaria e no, dia 6 de junho, uma nova assembleia decidiu pelo prosseguimento da greve. Nem todos os alunos e professores concordaram e alguns prédios foram reabertos.
No dia 15 de junho, o Conselho Universitário (ConsUni) reconheceu a greve estudantil como direito da categoria e definiu que, após o fim do movimento, iria encaminhar a rediscussão do calendário acadêmico.
Foram propostas atividades no campus, como aulas abertas, e, no dia 23 de junho, professores e alunos favoráveis à paralisação das atividades se reuniram na praça do Mercado Municipal para realizar o 'funeral dos direitos perdidos com o governo Temer'
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário