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terça-feira, 9 de agosto de 2011

PROFESSORES ESTADUAIS SEGUEM EM GREVE HÁ MAIS DE 60 DIAS, NO RJ


Comissão vai discutir com deputado a votação da questão salarial na Alerj; nova assembleia foi marcada para a próxima sexta-feira (12)

Fonte: G1
Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (9), na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro do Rio, professores da rede estadual de ensino decidiram continuar a greve, que já soma mais de 60 dias.

Depois da assembleia, uma comissão de professores foi discutir com o presidente da casa, o deputado Paulo Melo, como será o acompanhamento da votação das propostas enviadas para a Alerj pelo governador Sérgio Cabral. As propostas serão votadas nesta quarta-feira (10).

Os professores querem que os parlamentares incluam emendas nos dois projetos de lei que melhore o índice de reajuste e garantam a incorporação imediata das gratificações do Programa Nova Escola. O governo do estado propôs reajuste de 3,5% a partir de setembro, enquanto professores reivindicam 26% de aumento.
Os professores marcaram ainda uma nova assembleia da categoria para a tarde da próxima sexta-feira (12), para discutir os resultados da votação na Alerj e se aceitam ou não as propostas aprovadas pelos parlamentares. O local desta assembleia ainda não foi decidido.
Nova Escola
O secretário de Educação, Wilson Risolia apresentou à Alerj a antecipação em um ano da gratificação do Nova Escola para os professores da rede; o anúncio de um novo concurso para docentes, com 1.500 vagas em 2011 e 500 vagas em 2012; e também o descongelamento da carreia (aumento da variação entre os níveis de salários dos profissionais) para os servidores técnico-administrativos.

Segundo o secretário, somando a antecipação do Nova Escola com o novo reajuste (que será feito em cima do salário já com a gratificação incorporada) o aumento real será de 13,02%. Os inativos estão incluídos nas novas medidas.
O reajuste anunciado significa um aumento de R$ 99,70 no salário base do profissional com 16 horas semanais, que passará de R$ 765,66 para R$ 865,36.
Além disso, o secretário disse que, dentro de 15 dias, 4.441 novos professores chegarão à rede estadual para suprir as atuais carências nas escolas.

Greve há mais de 2 meses
A categoria paralisou as atividades em sala de aula no dia 7 de junho. O ápice da greve foi no dia 12 de julho, quando um grupo invadiu o prédio da Secretaria de Educação, no Centro da cidade.

O tumulto foi contido pelo Batalhão de Choque, que chegou a jogar gás de pimenta para dispersar a multidão. Do lado de fora do prédio, um grupo decidiu, em protesto, ficar acampado até ser recebido pelo secretário de Educação

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